
Houve um dia como nenhum outro em que um encontro entre as equipes dos Vingadores e da Liga da Justiça não foi aprovado pela DC Comics. O resultado foi publicar a história pela Marvel, mas transformando os heróis da Liga em heróis de outra dimensão: o Esquadrão Sinistro. Vamos conhecer mais sobre a Liga da Justiça da Marvel!

A história acima foi escrita por Roy Thomas e desenhada por Sal Buscema, na história os vilões são enviados pelo Grão-Mestre para derrotar os Vingadores. Mas, em Avengers #85 (de fevereiro de 1975), surge o Esquadrão Supremo, a versão benigna da equipe anterior, com os mesmos membros. Nessa história, criada por Roy Thomas e John Buscema, seus membros eram Hipérion (Superman), Falcão Noturno (Batman), Doutor Espectro (Lanterna Verde), Tufão (Flash), Arqueiro Dourado (Arqueiro Verde), Lady Rouxinol (Canário Negro), Tom Polegar (Eléktron), Anfíbio (Aquaman) e Capitão Águia (Gavião Negro).

O enredo é basicamente o seguinte: os Vingadores perdidos no tempo e dimensões por causa de um feitiço da Feiticeira Escarlate, acabam se deparando com o Esquadrão Supremo que precisa debelar a ameaça do Cerebebê, uma criança com um cérebro imenso que planeja destruir o mundo por ter feito troça com ela. Claro que nossos heróis unidos conseguem resolver o problema.



Numa graphic novel subsequente chamada Esquadrão Supremo: A Morte de Um Universo, também pelos mesmos autores, o universo do Esquadrão encontra um fim e seus membros remanescentes vêm para a Terra 616 e passam a trabalhar para o Projeto Pégasus, o que os leva a um novo confronto com os Vingadores na fase Busiek/Pérez. A mini em questão foi publicada no Brasil na revista Gibi/Marvel Force da Editora Globo, mas apenas os 5 primeiros números. Já a última história citada foi cortada pela Editora Abril e trazida à nós anos depois pela Panini na Revista Wizard. Um detalhe interessante é que, quando Mark Gruenwald morreu, seu último desejo era que suas cinzas fossem mescladas às tintas que compunham o encadernado dessa sua fase no Esquadrão Supremo.
Talvez a versão mais conhecida do Esquadrão Supremo das novas gerações seja a versão para leitores maduros, conhecida como Poder Supremo. Escrita por J. Michael Straczynski e desenhada por Gary Frank, a série saiu pelo selo MAX e no Brasil foi publicada na revista Marvel MAX. A premissa da série era ótima. Um bebê superpoderoso cai na Terra e, ao invés de ser cuidado por pais carinhosos, ele é controlado pelos militares e o governo, se tornado uma arma. Hipérion é criado por pais falsos, que têm medo dele e, quando descobre seus poderes, acaba disparando sua visão de calor no seu cachorrinho.

A série também apresenta o Falcão Noturno e o Tufão, que nesta versão são negros, a Princesa do Poder, uma versão bastante distorcida da Mulher-Maravilha e o instável Doutor Espectro. Anfíbia, aqui é uma mulher, um monstro marinho que se criou no mar. Temos Arcana, uma versão de Zatanna que pode atravessar realidades e que rendeu, inclusive, um encontro com o Universo Ultimate, em que Nick Fury vai parar no mundo deles e a Princesa do Poder fica no Universo Ultimate. Porém, depois que Straczynski abandonou a série devido a desacordos com Joe Quesada, ela caiu no ostracismo depois de duas tentativas malfadadas de continuação.

Hoje temos um Hipérion na equipe dos Vingadores. Ele veio de um mundo moribundo e é seu único sobrevivente. Também, após Secret Wars, foi anunciada uma nova série dessa equipe, só que dessa vez com o nome de Esquadrão Sinistro, como no original. É esperar para ver porque usar essa versão Marvel da Liga da Justiça, tem sido, por anos, sinônimo de boas histórias.

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