Batwoman é uma super-heroína dos quadrinhos/ banda desenhada da DC Comics e que foi criada originalmente em 1956. A personagem foi reformulada no ano de 2006, ganhando um novo visual e uma nova personalidade. Uma outra Batwoman, diferente das duas versões dos quadrinhos, apareceu no longa-metragem animado Batman: O Mistério da Mulher-Morcego.
Primeira versão
Numa história do Batman na revista Detective Comics nº233, de 1956, aparecia Kathy Kane (batizada em homenagem ao criador do Batman, Bob Kane), uma ex-acrobata de circo que, ao ficar rica, decidiu combater o crime sob o codinome de Batwoman. Embora tenha aparentemente se aposentado ao final de sua primeira história, ela voltou a aparecer nas histórias do Batman até 1964.
No filme Artistas e Modelos, protagonizado por Jerry Lewis em 1955, surge pela primeira vez uma Mulher-Morcego (Bat-Lady), e foi essa personagem que serviu de inspiração para a personagem que viria ser Kathy Kane.
Sua sobrinha e parceira adolescente, Betty Kane, foi a primeira Batgirl (ou seja, antes de Barbara Gordon, a versão mais conhecida da personagem), surgindo na revista Batman n° 139, em abril de 1961. Kathy e Betty desapareceram quando Julius Schwartz assumiu as rédeas editoriais das duas revistas do morcego nos EUA, Batman e Detective Comics, em 1964. Após a reformulação da DC com a série Crise nas Infinitas Terras, Betty retornou com o codinome de Labareda.
Versão atual
Em 2006 a DC Comics trouxe de volta a Batwoman na forma de Kathy "Kate" Kane, na minissérie 52. O nome é uma clara homenagem à Batwoman da Era de Prata. Esta Batwoman teve seu visual criado por Alex Ross.
A atual Kate Kane é lésbica e teve um romance no passado com Renee Montoya. Uma ironia do destino, uma vez que a primeira Batwoman foi criada para afastar os rumores de homossexualidade de Batman, gerados pelo livro A Sedução do Inocente, do psiquiatra Frederic Wertham.
Realidades alternativas
Versões diferentes da Batwoman apareceram fora da continuidade oficial da DC Comics, ou seja, em realidades ou linhas temporais alternativas. A identidade da personagem variava de acordo com a publicação.
A maioria destas aparições se deu em revistas da linha Elseworlds como Reino do Amanhã (identidade desconhecida) e O Prego (Selina Kyle, aMulher-Gato das histórias normais da DC), por exemplo.
Duas versões futuras apareceram nas revistas de linha dos Novos Titãs (as ex-Batgirls Betty Kane e Cassandra Cain, cada uma de um futuro diferente)e uma outra apareceu em um arco de história de Superman/Batman escrito por Jeph Loeb(nesta história a Batwoman era Helena Bertinelli, a Caçadora da continuidade regular da editora).
Numa história da Liga da Justiça, a Mulher Maravilha teve a visão de um futuro alternativo em que ela, casada com Batman, se tornaria Batwoman.
Batwoman, e a sua origem que, aos poucos, é construída de uma forma mais concisa do que tinha sido apresentado até então. Essa tarefa de construção da personagem recaiu sobre Greg Rucka, escritor familiar a muitos leitores de quadrinhos, cuja uma das marcas registradas é trabalhar com personagens femininas fortes e independentes.
O nome do arco só passa a fazer sentido no final da trama. Sendo elegia uma poesia que lamenta a morte de um ente querido, no final, descobrimos que se trata de um lamento a morte de Alice, que na verdade é a irmã gêmea de Kate, que até então era considerada morta em um sequestro quando as duas ainda eram crianças.
Logo que termina Elegia já começa o arco Origem, desenvolvendo o passado da Batwoman e suas motivações que a transformaram em ume o e um dos fatores que fatores que uma das personagens mais representativas da comunidade LGBT dos quadrinhos.
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