segunda-feira, 19 de março de 2018

Mandrake

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Resultado de imagem para mandrake hqMandrake, o mágico, é um personagem de banda desenhada criado em1934 por Lee Falk (também autor do Fantasma).[1] Falk encarregou o desenhista Phil Davis do desenho de suas histórias. Mandrake era um ilusionista que se valia de uma impossível técnica de hipnose instantânea, aplicada com os olhos e gestos das mãos, e de poderes telepatas. Quando o narrador informava que ele executava seu gesto hipnótico, a arma do vilão se transformava em um buquê de rosas ou numa pomba.
O personagem foi baseado em Leon Mandrake, um mágico que fazia performances no teatro pelos anos 20, usando uma cartola, capa de seda escarlate e um fino bigode.[2] O desenhista Davis conheceu Leon, relacionando-se com ele por muitos anos.
Mandrake aparaceu pela primeira vez no Brasil na revista Suplemento Juvenilnúmero 101 de 10 de agosto de 1935, edição de sábado - três estrelas, com a história (título em português) "Sorcin, o sábio louco". A estreia foi antecedida de bastante publicidade nas revistas anteriores daquele título

Características

Ambientada nos anos trinta, a história nos mostra Mandrake elegantemente vestido em finos ternos, usando cartola, luvas e uma capa forrada em vermelho. Morando em Xanadú, propriedade fantástica no alto de uma colina, combatia os criminosos usando a hipnose como arma. Sua noiva, a princesa Narda de Cockaigne, fictício reino na Europa oriental, e seu companheiro inseparável, Lothar, gigante príncipe africano que abandonou sua tribo para acompanhar o mágico e surrar os bandidos com sua força, eram os personagens mais constantes nas histórias. Lothar, provavelmente, foi o primeiro personagem negro nas histórias em quadrinhos, mesmo que de uma forma caricata, usando roupas de pele e um chapéu típico turco.

Revistas em quadrinhos

Mandrake foi muitas vezes reimpresso em revistas em quadrinhos (comic book). A Dell Comics publicou uma história inédita em uma edição da revista Four Color.
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Em 1995, a Marvel Comics publicou uma minisérie, escrita por Mike W. Barr e ilustrada por Rob Ortaleza. Forma publicadas apenas duas das três edições planejadas.
Mandrake é destaque juntamente com o Fantasma em The Phantom Annual # 2, escrita por Mike Bullock e Kevin Grevioux e publicado pela Moonstone Books.[7]
Em 2013, a Dynamite Entertainment lançou uma minissérie de crossover em cinco edições chamada King's Watch (onde, assim como na série animada como em Defenders of the Earth, Fantasma se une com Mandrake e Flash Gordon).[8]
Em 2015, publicou outra minissérie como parte da série "King", em comemoração ao centenário do syndicate. Esta série foi escrita por Roger Langridge e ilustrada por Jeremy Treece.[9]
Em maio de 2016, os heróis da King Features são reunidos novamente em Kings Quest, escrito por Ben Acker e Heath Corson e ilustrado por Dan McDaid

Defensores da Terra: Fantasma, Mandrake e Flash Gordon em 2015

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Este ano foi simbólico para o calendário nerd não apenas por causa da chegada de Marty McFly e Doc Brown diretamente de um passado não muito distante. 2015 também era o ano em que se passava uma das séries de desenhos animado mais marcantes dos anos 1980.
Defensores da Terra (Defenders of the Earth) estreou nos Estados Unidos em setembro de 1986. A série sci-fi transformou quatro personagens clássicos dos quadrinhos em uma inusitada equipe de super-heróis reunida por Flash Gordon para combater Ming, o imperador do planeta Mongo, que estava prestes a exterminar a raça humana.
Defensores da Terra
Juntar na mesma frigideira o herói intergaláctico, o justiceiro das selvas africanas e o mágico de fraque e cartola em aventuras de ficção científica já soava por demais estranho aos fãs antigos dos personagens. Mas havia outras extravagâncias em Defensores da Terra, como os novos poderes do Mandrake (ele passou a ser um mago de verdade e não mais um hipnotizador), os armamentos high-tech do Fantasma e o Imperador Ming sem as feições asiáticas, só para citar algumas mudanças significativas.
Para completar, os heróis ganharam filhos adolescentes que os acompanhavam nas aventuras, num claro apelo dos produtores para ganhar de vez o público infantojuvenil. Rick Gordon, L. J. (filho de Lothar), a telecinética Jedda (a filha do Fantasma, que bem poderia se chamar Heloise, como nos quadrinhos) e Kshin, adotado por Mandrake, completavam a equipe, que ainda tinha como mascote o esquisito Zully, um animalzinho de espécie e raça indefinidas.
Lothar, Flash Gordon e FantasmaApesar da “heresia” aplicada às crias de Lee Falk, pode-se dizer que Defensores da Terraprestou um grande serviço ao Fantasma e a Mandrake. Não só porque foi a primeira vez em que apareceram numa versão animada, mas pelo fato de que eles tiveram a oportunidade de angariar fãs de novas gerações e, assim, renovar sua permanência no panteão dos ícones da cultura pop.
Os 65 episódios de Defensores da Terra criaram uma febre passageira em torno dos personagens e ajudaram a vender muitos produtos licenciados, principalmente bonecos articulados e jogos de videogame. E, diga-se de passagem, o Fantasma nunca havia estampado tantas embalagens de badulaques em prateleiras de lojas de departamento.
Curioso é que o gibi baseado na série, lançado pela Marvel nos Estados Unidos, não teve nem um lampejo desse sucesso. Foram apenas quatro edições – sendo a primeira lançada em dezembro de 1986 (com data de capa de janeiro de 1987) -, escritas por Stan Lee e Michael Higgins, com desenhos de Alex Saviuk e Fred Fredericks.

Defensores da Terra

Produzido pela Marvel em parceria com a King Features, o desenho animado estreou no Brasil em 1987, no programa infantil Show Maravilha, do SBT. E para os fãs brasileiros, a animação acabou se tornando um marco: ali, a cor original do uniforme do Fantasma foi exibida pela primeira vez ao grande público.

Graças a isso, os quadrinhos do personagem publicados aqui pela Editora Globo tiveram que se render à verdade “escondida” de todos e, em menos de dois anos, os gibis finalmente abandonaram a cor vermelha e deram boas-vindas ao roxo da roupa do “Homem que Nunca Morre”.

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